Posted: July 1, 2014 in Uncategorized

Entre o vinho, a hora, a falta de sono e de sol… ou o excesso de nuvens, a data e/ou a ansiedade pelo dia…. algures, estou eu aqui, minúscula, perdida… a fingir que sei exatamente onde estou e para onde vou!

Sabem, sinto falta dos blogues, escrevi e apaguei duas ou três linhas no conto, afinal de contas hoje, neste início de Julho, tudo grita confesso, tudo respira confesso, tudo lembra o confesso… tudo requer baloiço e bolo de chocolate, tudo pondera sonhos e a falta deles.

Sirvo-me de mais um copo… ainda não vos contei, mas dia 3 volto a casa, volto ao Alentejo… dia 3, se por uma vez tudo correr bem no dia 3, chega a cabana… ironia das ironias, dia 3… em tempos de blogue cortava-vos os comentários… nas chafaricas, vivia-se numa democracia em que eu era a ditadora de serviço… entretanto perdi todos os poderes, já não sou a ditadora, nem a super mulher nem a batwomen… nem sequer a robin… sou apenas eu, simplesmente eu, humildemente eu, entre a culpa e a redenção… não vos corto o pio porque estou aqui sozinha, no vazio, e isso, por incrível que pareça é de alguma forma reconfortante…

contos de fadas

Posted: September 4, 2012 in Uncategorized

Não percebo a teoria de que os livros se querem com finais realistas que é como quem diz, tristes e cinzentos, que os filmes bons, são os que “imitam” a realidade e por ai fora. Desculpem lá qualquer coisinha, mas para ver imagens tristes e cinzentas e reais e ficar deprimida e o diabo, eu vejo o telejornal ou um documentário qualquer sobre a fome em Africa, o conflito na Síria, os direitos das mulheres Afegãs, os fogos em Portugal, um sem fim de opções. Para realidade, falo com o meu vizinho sobre aquele trabalho que nunca mais vem, para realidade sei daquela família em que recebem os dois pouco mais que o salário mínimo e portanto, ricos, perderam o direito ao passe social para o seu filho que acabou de entrar na Universidade, para realidade tomo consciência da mortalidade dos que me são queridos, para realidade eu já tenho a vida. Da arte, quero leveza, suavidade, abstracção, sonho, fantasia, até mesmo fuga. De um livro, ou um filme eu quero a lágrima e a gargalhada, quero que parem de me contar a história no momento em que todos estão vivos e felizes, que me importa se depois eles envelhecem e adoecem e morrem, isso é muito depois, muito para além da janela que me é dada para espreitar. Eu quero os personagens irreais, felizes e leves e loucos e… para lá, muito além de onde me poderia levar a minha imaginação. Quero viagens por rios agitados que por obra de uma qualquer magia ficam calmos e resplandecentes, quero aventuras de me cortarem a respiração e super heróis que no fim vencem sempre os vilões. Quero histórias simples e calmas, quero grandes amores.

Quem quer que seja que me roubou os contos de fada, que me faça o favor de os devolver. Exijo que me seja restituída a ilusão!

a vaca

Posted: August 18, 2010 in Uncategorized

Todos os dias, a caminho do trabalho passo por uma casa no Porto Alto que tem no jardim uma vaca de louça em tamanho muito próximo do real. Uns dias a bicha está a pastar de costas para a estrada, outros dias está de lado, outros de frente. Resumindo, a vaca pasta ao longo de toda a relva, presumo que para manter a coisa arranjadinha e não se aborrecer com a paisagem. Acho-lhe piada desde o primeiro dia. Hoje porém, a vaca não estava lá… fiquei preocupada, estará indisposta, terá fugido, estará simplesmente de férias?!

Mimosa (é das malhadas), onde quer que estejas espero que te encontres bem e quero que saibas que voltes ou não, vou-te recordar sempre, és a vaca de louça mais activa que algum dia conheci!

partilha

Posted: November 5, 2009 in Uncategorized

Ouço e leio tantas coisas profundas, cheias de sentimento e acima de tudo credíveis  que não podia deixar de partilhar aqui convosco a ideia global de muito do que é dito.

Blá blá blá whiskas saquetas!!!!

enrosca…

Posted: October 31, 2009 in Uncategorized

o meu pescoço e não queira mais pensar em nada…

De manhã lavei o cabelo mas não me apeteceu secá-lo, nem sequer penteá-lo e vivi feliz com isso, até há instantes, quando vi a minha sombra projectada na parede branca… o cabelo que na frente é mais comprido espetou para os lados… sou o Tio Patinhas!!! 😡

ainda é hoje

Posted: August 27, 2009 in Uncategorized

Agora ainda é hoje e hoje é um dia especial, a nossa Barquinho de Borracha está de parabéns!
Não ando inspirada para conseguir escrever um texto, mas deixo-lhe um abraço, um carinho e uma beijoca repenicada!  Faço-o aqui, nesta casa, porque de alguma forma identifico cada um de vocês com um espaço e este é o da Cris, foi aqui que ela me conquistou com o seu humor, com a sua gargalhada… parabéns!

momento poético

Posted: August 26, 2009 in Uncategorized

Por vezes encontramos pequenas frases que dizem tanto, de uma forma profunda e inesquecível, esta é uma delas e por isso decidi partilhar convosco:

“Que nossa amizade seja como uma bunda: Estejamos sempre juntos e que merda nenhuma nos separe!”

Não sei quem foi o autor desta pérola, posso apenas garantir que lamentavelmente não fui eu…

Adenda: Não sendo a frase da autoria do Cd, foi ele que a encontrou e ma apresentou!

cof cof

Posted: August 18, 2009 in Uncategorized

Ando a tirar as teias de aranha destas minhas casas semi abandonadas, deve ser isso que justifica este cof cof constante e a garganta arranhada! Dass, estou nisto há uns dias já… e estou farta!!!

porque há momentos

Posted: June 18, 2009 in Uncategorized

na nossa vida em que as nossas próprias palavras não são fieis ao que temos a dizer, deixo-vos uma música cuja letra falará por mim…